Luanda é uma grande cidade de referência em África, e, crescentemente, de referência no Mundo. Prova disto foi a realização, na capital angolana, da 26ª Conferência Regional da FAO para o Continente Africano, um encontro da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação que ontem terminou com importantes decisões, a visar a elevação dos níveis de nutrição e de desenvolvimento rural.

Angola, que apresentou nesta Conferência da FAO os programas nacionais para a elevação da segurança alimentar e nutricional no país, defende que uma estratégia neste campo, é um instrumento fundamental que merece todos os esforços, no sentido de encontrar denominadores comuns para esta missão chave, nomeadamente em África

O protagonismo de Luanda e de Angola não se fica por aqui – ainda há dias,  foi anunciado  pelo bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), Inglês Pinto, que o segundo Congresso dos Advogados de Países de Língua Portuguesa será realizado na capital angolana, em Março de 2012.

Na ocasião, Angola acolherá uma conferência internacional sobre aspectos legais e constitucionais de investimentos em África, numa promoção da União Internacional dos Advogados e da OAA. Tudo isto dá força e credibilidade às organizações que se empenham em transformar este potência africana num esteio do desenvolvimento de África e do Mundo.

Neste quadro, percebe-se melhor que a Confederação do Imobiliário dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) nasça, precisamente amanhã, em Luanda, último dia do 1º Salão Imobiliário de Angola (SIMA) e numa cerimónia que tem a presença anunciada do Senhor Ministro Angolano do Urbanismo e da Construção, Dr. José dos Santos da Silva Ferreira, e do Senhor Ministro Português das Obras Públicas,Transportes e Comunicações, Prof. Dr. António Mendonça, entre outras individualidades de Angola, do Brasil e de Portugal.

A capital de Angola é, de facto, por mérito, uma capital que volta a dar cartas e um exemplo de uma cidade que se impõe, pela dinâmica que marca as cidades que querem e podem marcar o desenvolvimento dos países a que pertencem. Luanda não está na moda por estar, mas por saber dar cartas.
 

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 8 de Maio de 2010 no Jornal de Notícias

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