A presença do senhor Ministro das Obras Públicas, Eng. Mário Lino, na cerimónia de apresentação da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), que decorreu na passada terça-feira em Lisboa, no auditório do Padrão dos Descobrimentos, é um sinal claro da importância desta estrutura de cúpula para a Economia portuguesa.
A nova confederação, de sigla CPCI, protege 18% do PIB, garante quase metade do Investimento nacional e assegura mais de 750 mil postos de trabalho. Só no que respeita à mediação imobiliária, movimentamos uma média anual superior a 15 mil milhões de euros, segundo valores revelados pela primeira vez pelo próprio Ministro das Obras Públicas.
A CPCI, nascida sob a boa imagem do Padrão dos Descobrimentos e da Rosa dos Ventos que lhe serve de enorme tapeçaria de entrada, é instância adequada para marcar novos rumos para o sector da construção e do imobiliário, como bússola para os desafios que as novas navegações económicas exigem.
A retoma e o crescimento económico que as Economias de Mercado reclamam, na ressaca da crise financeira mundial passam pelo incremento das actividades da construção e do imobiliário, actividades sem as quais não haverá incremento do emprego, nem aumento da produtividade e da criação de riqueza, dois vectores fundamentais para os desafios já citados.
É também por isso que a Associação Portuguesa dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), a cuja direcção nacional presido, está, desde a primeira hora, com a nova confederação de que é, com muito orgulho, associação fundadora empenhada em contribuir para que ela se torne uma fiável Rosa dos Ventos para a economia, tão fiável quanto aquela que enquadra a entrada do Padrão aos Descobrimentos onde a própria CPCI se mostrou pela primeira vez.
Reclamando mais e melhor investimento, público mas também privado, e investimento gerador de mais emprego, apostando na inovação, na tecnologia, na qualificação dos recursos humanos, numa palavra, assumindo a vocação social das empresas, vocação sempre assumida, mas mais urgentemente sentida nestes tempos de alguma inquietude.
Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
Publicado dia 23 de Julho de 2009 no Diário de Notícias