Neste início de Setembro, com o perfume de férias ainda no ar, no calendário das últimas “rentrées” anunciadas e os motores já em aceleração para o regresso de um Outono que se adivinha quente, nós, profissionais da mediação imobiliária, voltamos à estrada, sem esmorecer a nossa missão de reencontrar novos “mundos” para os nossos mercados.

Na nossa “rentrée”, cumprida no Algarve a debater o turismo residencial português como um dos vectores mais eficazes para desencadear a urgente recuperação económica, voltamos a olhar para o redescoberto espaço da lusofonia, muito centrado nesse triângulo de ouro cujos vértices assentam em Angola, no Brasil e em Portugal.

Como ainda há pouco alguém recordava, citado a “mensagem” do poeta Fernando Pessoa nas páginas da revista da associação empresarial a que presido, “Portugal é o rosto com que a Europa fita o Mundo” ,e, neste sentido, também é a melhor porta de entrada no Velho Continente, economicamente falando, para os países que falam Português, nomeadamente a âncora da América do Sul, que é o Brasil, e, potência africana emergente, que é Angola.

Esta dimensão é, aliás, a grande mais valia da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), primeira confederação empresarial que se cimenta numa língua falada em vários países e primeira instituição que caminha, com passos seguros, para se afirmar como um instrumento eficaz de uma globalidade em português, com efeitos positivos nas economias de oito países que estão orgulhosamente acompanhados.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 1 de Setembro de 2010 no Diário Económico

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